Também conhecidos como “chave estática” ou “triac”, os reles de estado sólidos são chaves eletrônicas.
Sua função é apenas fechar um ou mais “contatos” para a passagem de energia elétrica, como um contator, com a única diferença de que o contator tem contatos mecânicos e o rele de estado sólido tem tiristores.
O tiristor é uma espécie de diodo (componente que permite a passagem de corrente em um único sentido) que possui um “Gate”. O tiristor só permite a passagem da corrente se seu Gate for energizado. A passagem de corrente é feita sem a necessidade de “fechar” algum contato, pois ela passa pelo tiristor espontaneamente por processos químicos.
O tiristor por ser um diodo, também só permite a passagem de corrente em um único sentido, mas o rele de estado sólido é projetado para conduzir corrente alternada, então para a sua construção, são necessários dois tiristores que conduzirão simulataneamente.
O diodo é formado por anodo (positivo) e catodo (negativo), e só aceitará conduzir se a corrente estiver positiva no anodo ou negativa no catodo.
O tiristor funciona de igual forma, porém só conduz com o Gate energizado, e é formado por fonte (positivo), dreno (negativo) e GATE (positivo),
Para controlar o rele de estado sólido, é necessário alimenta-lo com corrente contínua, somente para energizar o GATE dos tiristores.
Para controlar o rele de estado sólido, é necessário alimenta-lo com corrente contínua, somente para energizar o GATE dos tiristores.
As vantagens do uso de relés de estado sólido estão no fato de não necessitarem fechar os contatos, isso faz com que não gerem arcos voltaicos, que com a ausência disso, ele pode conduzir e bloquear a corrente por dezenas de vezes durante um curto período de tempo sem danificar seus “contatos”.
São aplicados principalmente no controle resistências, em que o controle exige o acionamento e desligamento diversas vezes num intervalo de tempo muito curto.
Dimmer:
É uma espécie de rele de estado sólido, mas além de conduzir e bloquear a corrente, ele também dá a possibilidade de controlar a potência da carga.
Seu funcionamento é bem simples, se dá apenas por um jeito “esperto” de disparar seu GATE.
O dimmer possui um circuito eletrônico que vai pulsando o sinal do GATE, ou seja, conduz e bloqueia a corrente diversas vezes por segundo. Isso vai gerando “cortes” na tensão. Essa sucessão de cortes faz com que a eficiência da corrente diminua, esse processo “engana” a carga fazendo parecer que está chegando uma tensão menor em seus terminais, e, com uma tensão menor, a potência também será menor.
A tensão de saída do dimmer é inversamente proporcional ao tempo de disparo do GATE, ou seja, quanto maior o tempo entre um disparo e outro, menor será a tensão resultante.
Para ajustar esse tempo de disparo, o dimmer possui um potenciômetro externo, que o usuário aumenta ou diminui a potência através do mesmo.
FONTE: http://www.digel.com.br